Sabe o Moroccan Oil? O Morrocão? O Marroconóleo? Enfim, um ano atrás você só era gente de família na fila do pão se tivesse o cabelo todo trabalhado no ~Ouro do Marrocos. Sendo eu essa pessoa que tem preguiça de coisa que todo mundo gosta (não é ser hipster, gente, mas quando todo mundo gosta de algo eu viro um bichinho desconfiado) demorei tempo para comprar um.
Mas, esse ano vocês acompanharam, primeiro no FD e depois aqui, minhas trocentas mudanças de cabelo, né? Foi um tal de corta, pinta, descolore, faz mechinhas, borda, dança a hula que meu cabelo ficou zoadíssimo de desidratado. Aí a dona Lilian foi ser chique nos esteites e eu resolvi encomendar um pote do Morrocan pra ver qual é que é.
O que eu achei mais difícil foi escolher o pote – pra quem não sabe, tem Morrocão de tampa laranja, azul e o mais novo da família de tampa branca. Eu li um milhão de resenhas de todos antes de optar pelo branco. O que eu levei em conta pra escolher foi:
> Pessoas que usaram todos disseram que o de tampa branca é menos pesado e deixa o fio menos grosso que os outros dois;
> O branco é de hidratação super rápida – isso mesmo, aquele de cinco minutinhos no banho.
Quando o pote chegou eu quase que pego da mão da Lilian e já entro no banho na casa dela mesmo pra provar. Não, não pelo cheiro que, apesar de todo mundo adorar, só consegui associar com perfume masculino de baixa renda (desculpa, sociedade) mas porque só de pegar o creme na mão você já sente a diferença de consistência. Tá, pode ser psicológico, pode ser porque eu paguei 30 obamas no pote, mas era toda uma coisa macia acontecendo naquele potinho.
Chegando em casa eu fiz exatamente como manda o rótulo: Banho, shampoo, enxágua o shampoo, pega uma quantidade de creme suficiente pra hidratar o cabelo como se você não tivesse parcelado em oito vezes no cartão esse pote, passa na juba, massageia, espera cinco minutos, enxágua e continua a vida.
Pensa no que é você hidratar um cabelo e seu noivo, aquele jacu que não repara nem quando você corta, olhar e falar “CARAMBA, MORZÃO, QUE CÊ FEZ?”. É, é isso. E não quero ser sexista aqui, mas isso é um milagre acontecendo.
Eu senti uma diferença bem grande naquela coisa do volume meio geométrico também. Fora que, poxa vida, que diferença na formação dos cachos: ficaram bem mais bonitos e uniformes!
Ah, uma outra coisa! Como toda vez que compro um creminho pra dar um xablau na peruca, levei pra Mahara, minha cabeleireira, dar a benção. Ela adorou, me explicou que ele é um dos únicos cremes com Argan que ela leu a composição e realmente tem quantidades significativas desse material.
Maaas, here comes a twist: eu falei pra Mah sobre aquelas histórias de o cabelo “viciar” ou “enjoar” e ela disse que não é por aí que a banda toca: acontece que nosso cabelo precisa de uma quantidade x de hidratação pra ser feliz – mas quando alimentamos ele com mais que o necessário ele fica aquele mafuá sem brilho, sabe como? Então é esse o segredo, gatíssimas: em excesso nem MoroccanOil é do bem – sigam as instruções sempre. Cinco minutos não é vinte nem três – é cinco.
No mais, apesar do MoroccanOil não ser barato (comprando nos EUA mesmo ele já é caro, aqui é obsceno), achei que vale a pena. Não é uma necessidade básica, todo mundo pode se virar com creminhos mais baratos e nem sempre você precisa de uma power hidratação se seu cabelo é saudável. Mas, levando em conta que ele opera milagres e rende pra caramba, não to arrependida.
Alguém aí já usou mais algum produto da MoroccanOil e quer falar sobre?
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